Em 1944 nasceu um bebé nas barracas de Auschwitz.
Em 1944 um jovem oficial alemão compôs uma sonata.
O que têm estas histórias em comum? O que é que as liga?
Este livro vai contar a história de duas famílias que se cruzaram no decorrer da guerra e depois, devido a Friedrich Schmidt.
Amália sabe muito pouco ou quase nada sobre a sua família paterna. No entanto, tudo muda quando ouve uma conversa da sua bisavó com o seu pai. Depois dessa chamada, Amália vai procurar as suas raízes e acaba por descobrir coisas sobre o passado nazi da sua família. A partitura de uma sonata é-lhe revelada pela sua bisavó.
Embora romance não seja o meu género preferido, tenho que dar os parabéns à autora por ter escrito um livro do género que gostei (não é fácil), sem sombra de dúvidas que este livro é dos melhores que li sobre o holocausto. É um livro em que tem um romance directo, denso, fluido e realista.
Sinceramente, quando iniciei o livro não esperava nada muito dele, mas à medida que ia lendo, ia ficando cada vez mais preso à história e só o queria terminar.
Em suma, Sonata em Auschwitz é um excelente livro para os amantes de romances, mas não recomendo aos leitores mais sensíveis, pois poderão ficar horrorizados com certos e determinados acontecimentos.
Embora goste ler sobre o holocausto, leio pouco sobre o mesmo e sempre que leio deparo-me com uma crueldade humana tão grande que me deixa incomodado. Este livro é tão realista que, por vezes, tive de parar de ler por que sentia-me dentro do próprio holocausto.
Sonata em Auschwitz é o terceiro livro da saga mas é o segundo livro editado em Portugal, escrito por Luize Valente. Esta foi a minha estreia com a autora e embora ela escreva livros que não pertencem ao meu género literário, posso dizer que é uma autora a seguir.
Desde já informo que a autora vai estar presente numa sessão de apresentação do seu livro no dia 24 Janeiro, as 18h30, na Fnac do Chiado.
6,8/10
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